A cidade ideal presente no imaginário de todos e pouca vezes desenhada, encontra, neste esquema de Antonio di Pietro Averlino (Filarete) do início do renascimento para o Duque de Milão Francesco Sforza, valores que podem articular a ideia específica de projeto à necessidade genérica do plano, tão carentes nas cidades contemporâneas controladas pelo mercado.

Para o CIVITAS a explicitação da cidade como objeto de conhecimento significado pela Polis, Urbis e Civita, através do projeto e do plano, é o caminho possível da construção e gestão da cidade justa e equilibrada entre os interesses econômicos, sociais e ambientais.

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sexta-feira, 6 de abril de 2007

I EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA HISTÓRICA DE CAMPINAS

Museu da Imagem e do Sol de Campinas março/junho de 2006

O papel dos leitos, pátios e conjntos edificados ligados às ferrovias na estruturação urbanística e nas políticas públicas para o município e Região Metropolitana de Campinas.



Os Leitos, Pátios e Edifícios Ferroviários de Campinas são patrimônios da história e da memória das Ferrovias em São Paulo e no Brasil.


Para a cidade de Campinas



Do ponto de vista urbanístico o acervo apresenta vários aspectos:


É estrutura física conectiva linear, implantada no perímetro da cidade.
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Hoje articula ao centro histórico a Região Metropolitana com potencial de ampliar para Capital e o Interior do Estado.
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Possibilita a utilização de tecnologias de transporte coletivo rápido, limpo, silencioso e seguro.
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Pode redirecionar o atual espaço urbano fragmentado, disperso e exógeno em urbanização estruturada, de crescimento induzido por sistema de transporte coletivo, recriando as formas objetivas de gestão do poder público sobre o chão da cidade.
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Reúne espaços segregados por motivos físicos e sociais, resgatando para a cidadania a diversidade e a solidariedade entre vizinhos.
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Ao lado do Estatuto da Cidade, oferece novas leituras e aplicações às leis Edilícias e de Uso e Ocupação.
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Qualifica o Centro Histórico oferecendo novos espaços a áreas congestionadas.
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Sobretudo, pode devolver à cidade o sentido de propriedade e vida públicas, de espaços hoje abandonados como espectros ofensivos aos olhos e a circulação por entre, ruas e avenidas.



Esta exposição inédita, sobre a Cartografia Histórica de Campinas, revela essas características didaticamente através de mapas cuidadosamente elaborados nos últimos cento e cinqüenta anos. Revela mais, a cidade de Campinas nunca ignorou modelos urbanísticos, desenhando-os com inteligência e adequação a sua realidade local. Estes mapas encontrados aqui e ali, durante a pesquisa, foram reunidos pela primeira vez com a ajuda de funcionários públicos que os mantinham sobre guarda, e digitalizados com apoio da FAPESP em alta resolução, visando sua preservação, utilização pelo projeto e divulgação, para todos conhecermos melhor a nossa cidade. Hoje apresentamos apenas fragmentos do acervo que deverá ser reunido em sua totalidade em livro sobre desenho urbano de Campinas, a exposição percorrerá escolas e salas de visitação, variando na forma e conteúdo.




Agradecemos a todos que colaboraram.